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22/12/2023 22/12/2023

IMPLANTAÇÃO DA PRAÇA DE ACESSO AO PÍER DE ITAPEMA DEVE SER CONCLUÍDA ATÉ JANEIRO

A cidade de Itapema dá um passo significativo em seu desenvolvimento urbano e túristico com o início da construção do aguardado Píer. Este projeto promete transformar a paisagem local e impulsionar a economia da região, oferecendo novas oportunidades comerciais e de lazer.

A primeira fase deste ambicioso projeto, conhecida como Fase 1, concentra-se na implantação da praça de acesso. Este espaço servirá como um acesso para as futuras lojas e áreas de estacionamento, estabelecendo a infraestrutura necessária para então dar início a estrutura da Fase 2 – que compreende ao Píer.

Um aspecto desta fase envolve a instalação de estacas pranchas metálicas, um processo técnico que exige precisão e uma equipe especializada. Para garantir a execução eficiente deste trabalho, foi contratada uma empresa do Rio de Janeiro. Equipada com equipes altamente qualificados e maquinários robustos que chegam a pesar até 50 toneladas, a empresa estabeleceu um cronograma para finalização da obra até final de janeiro.

Conforme explica Felipe Lago, engenheiro responsável pelo Píer, da empresa RGS Engenharia,  esse atraso no início das obras ocorreu principalmente pela logística da chegada desses equipamentos. “São equipamentos grandes e que para chegar até aqui é preciso montar uma logística que mexe no trânsito e também na ciclovia. A carreta só consegue acessar a rua 321 por conta da manobra, então é bem complexo realizar o descarregamento de todo material. E nessa fase do ano também fica mais complicado por conta da temporada. Então, até suspendemos uma chegada de materiais que estava previsto para 27 de dezembro”, explica.

A comunidade local acompanha com expectativa o progresso das obras, pois o Píer é visto como um marco na transformação de Itapema em um destino ainda mais atraente. Além de proporcionar novos espaços para o comércio e lazer, o projeto é uma promessa de revitalização da área costeira, com potencial para atrair investimentos e turistas.

Primeira fase, controlada pela maré

É a maré que também tem ditado o ritmo das obras do píer. Por conta da oscilação do mar, os maquinários muitas vezes precisam recuar e diminuir a cravação das estacas. Embora sejam equipamentos específicos, como a RBT – ABI, uma espécie de Bate-Estaca, que inclui um martelo vibratório, onde pode erguer estacas até 12 metros, quando a maré sobe, acaba reduzindo a velocidade da colocação das estacas.

Mas, apesar dos percalços dessa primeira fase, o engenheiro Felipe Lago, ressalta que o resulto tem sido positivo. Até o momento, dos 180 metros previstos, entre 80 a 90 metros, já foram concluídos com a cravação de interloques, os quais vão se encaixando um a um.

“Após fecharmos essa etapa, vamos aterrar com a própria área da praia, que será usada uma draga para esse processo. Na sequência, será feito a praça de acesso e depois o píer com a cravação de estacas dos dois lados. Bloqueio e fazer o aterro e vai ficar nivelado quando começar o píer serão os dois lados e vai ter uma draga no canal e o material dragado e jogado dentro da área”, diz. Com a etapa concluída, até então prevista para janeiro, será ampliado o canteiro de obras.

Invasão no canteiro de obras e perigo

Além dos desafios técnicos, a equipe de obras tem enfrentado problemas de invasão no canteiro de obras. Acontece que quando as equipes estão envolvidas com os maquinários pesados, muitas pessoas entraram na área para acompanhar a execução ou para acessar a Santinha.  O que, segundo ressalta Felipe Lago, é extremamente perigoso. Um acesso a santinha pela própria ciclovia está liberado e sem risco.

“Nos orientamos as pessoas que não entrem porque é muito perigoso acontecer um acidente. Tem placas sinalizando e é proibido entrar. Mas, já enfrentamos situações que nossa equipe foi até xingada”, reforça.

Além das máquinas, outro perigo está na água. O rio Perequê aumentou sua profundidade. O que antes podia atravessar a pé para acessar o outro lado, em Porto Belo, agora acende o alerta de atenção, principalmente quando envolve crianças e adolescentes.

“As obras recentes aqui fizeram com que as águas desaguem com mais força. Notamos que existe uma maior profundidade, pode chegar até 4 metros. E ficamos preocupados porque presenciamos crianças e jovens cruzando para acessar o molhe”, comenta.

Diante da situação, a equipe até entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e relatou o caso. A guarnição irá colocar mais placas de alerta, informando sobre a profundidade, bancos de areia e risco de afogamento. 

Matéria republicada de: Portal Visor Notícias 

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