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16/08/2021 16/08/2021

COMO FUNCIONA O MÉTODO NÃO DESTRUTIVO NA CONSTRUÇÃO CIVIL?

Em algumas obras de saneamento, muitas vezes não se faz possível realizar os procedimentos necessários pelos métodos tradicionais. Neste método não destrutivo (MND), não se faz necessária a abertura de valas a céu aberto, causando muito menos transtornos e tendo sua execução de forma mais acelerada, sendo uma excelente alternativa para a execução deste tipo de serviço em rodovias e ferrovias.

Por isso, o Método Não Destrutivo (MND) vem ganhando espaço em nossas obras, como em Santa Maria, por exemplo, que você pode conferir nas fotos deste texto.

Entenda como funciona este processo:

1ª ETAPA – Furo Piloto

Esse processo consiste na perfuração do solo utilizando fluido de perfuração e uma cabeça de perfuração com uma sonda ( Transmissor que emite sinal através de antenas por frequência de Mhz), esse sinal emite para um receptor na superfície trazendo informações de profundidade, angulação e direcionamento. Atrás desta cabeça de perfuração vem acoplando hastes confeccionadas em aço especial que permite a flexibilidade necessária para acompanhamento das curvas necessárias para atingirmos o alvo de saída.

2ª ETAPA – Pré- alargamento

Ao atingirmos o ponto final da perfuração a cabeça de perfuração é substituída por pro uma peça cônica no qual chamamos de alargador. Sua finalidade é alargar o furo piloto atingirmos o diâmetro desejado. O alargamento do furo piloto pode ser feito em uma ou várias passadas, dependendo do tipo de solo e do diâmetro da tubulação a ser passada. Para cada tipo de solo é feito um estudo afim de utilizar um produto adequado.

3ª ETAPA – Puxada da Tubulação

Após a conclusão do pré-alargamento, colocamos o alargador com a tubulação presa atrás. Existe uma peça acoplada atrás do alargador chamado swivel, ela tem a finalidade de garantir que a tubulação não gire junto com alargador. Em todo o processo as barras de aço vão sendo retiradas, controlamos a velocidade desta puxada por manômetros de pressão e injetamos os fluidos necessários até que a tubulação alcance sua partida inicial.

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